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Atletas campeões e de renome internacional recomendam exames oftalmológicos para quem pratica esport

Rubinho Barrichello (automobilismo), Alex Godoi (motovelocidade), Norma Dumont (UFC), Giba (voleibol), Wanderlei Silva (MMA), Jade Barbosa (ginástica artística), Gilberto Silva (futebol), Rafael “Baby” Silva (Judô): o que une esses e outros 17 atletas brasileiros que acumulam títulos nacionais e internacionais? Todos concordam que a realização de exames oftalmológicos é importante para quem deseja praticar atividades físicas. Segundo relatam, esse cuidado pode contribuir para a melhoria do bem-estar e do desempenho em competições.


“Quando a gente nota que um atleta não consegue executar uma função básica, isso acende um sinal de alerta, uma vez que não faz sentido um atleta de ponta errar algo muito básico. É preciso estar atento, porque tem vezes que o próprio atleta não percebe de onde vem essa dificuldade. Quando o esporte exige uma boa saúde da visão, é fundamental que ela seja bem tratada”, lembra o preparador físico Chriszogno Bastos, que atualmente acompanha os treinos de vários campeões de tênis e tem larga experiência com outras modalidades.


Habilidades visuais - A oftalmologia aplicada ao esporte é uma abordagem ligada à medicina esportiva que surgiu para estimular as práticas por meio do aperfeiçoamento das habilidades visuais. Para tanto, o conhecimento de processos visuais, motores e neurológicos fazem do oftalmologista o profissional capacitado ao acompanhamento de atletas de alta performance e de todos que se interessem por exercícios.


Além da acuidade visual, outras capacidades visuais que também podem interferir na prática desportiva são sensibilidade ao contraste; concentração visual; percepção de profundidade; movimentos oculares; tempo de reação visual; visão periférica; visualização, coordenação olho-mão-corpo; e memória visual. “Como um aluno que vai mal nas provas, o atleta que não evolui pode estar repercutindo problemas visuais que desconhece e são detectáveis em exames oftalmológicos”, alerta o presidente do CBO, Cristiano Caixeta Umbelino.


Mil Milhas - Essa percepção de especialistas e de atletas será compartilhada com a população durante uma maratona online que o Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) promove neste sábado (11), a partir de 10h, em seu canal no Youtube. Ao longo do dia, dezenas de debates e entrevistas, reportagens serão exibidas gratuitamente aos interessados que poderão assistir os depoimentos dos esportistas convidados. Esse é o ponto alto da campanha Visão no Esporte, que a entidade organiza com o objetivo de sensibilizar a sociedade para esse tema.


ACESSE O SITE DO VISÃO NO ESPORTE


“Durante a corrida das Mil Milhas, em São Paulo, o carro começou a falhar e eu não conseguia enxergar nada. O farol baixou e eu não enxergava bem no escuro. O carro parou na pista por um problema de bateria, mas depois daquele momento passei a utilizar lentes de contato também na Fórmula1, e logo depois fiz minha primeira pole position”, relata Rubinho Barrichello, ex-piloto de Fórmula1 e atualmente competindo na StockCar Brasil.


Tênis e natação - Ivo Ribeiro, ex-campeão mundial juvenil em Wimbledon, na década de 1950, conta que fez carreiras nas quadras de tênis sempre com óculos para corrigir seus graus de miopia e de astigmatismo. “A visão é essencial em esportes como o tênis, tênis de mesa e squash. A partir dos 22 anos de idade, eu passei a usar óculos e, desde então, só jogava com o auxílio deles. Usei óculos até os 80 anos, quando realizei minha cirurgia de catarata”, conta o atleta, que se mantém ativo após a aposentadoria do esporte.


O ex-nadador Marco Túlio Kaji, campeão brasileiro e sul-americano, lembra que uma foto nas piscinas o fez se dar conta de que sua visão não estava 100%. “Quando a gente finaliza a prova, olhamos para o placar para ver o tempo. O placar fica distante da piscina e eu precisava forçar meus olhos para enxergar o meu tempo. Tiraram fotos minhas assim. É até engraçado, pois apertava os olhos na tentativa de enxergar. Como esse problema de visão começou a me incomodar, eu procurei um médico oftalmologista. Descobri que tenho miopia e astigmatismo”, disse que confidencia o tanto que essa situação pesava contra sua performance.


“Na piscina, a falta dos óculos me atrapalhava muito. Eu não conseguia, por exemplo, enxergar o meu treinador e receber as instruções dele. Além disso, a visão turva causa irritabilidade no atleta, o que acabava influenciando no seu desempenho”, relatou Marco Túlio Kaji.


Motovelocidade - Nas pistas, essa necessidade de ver bem e de longe, também foi percebida pelo piloto Alex Godoi, campeão brasileiro de motovelocidade. Segundo ele, “durante a corrida você está disputando posições lado a lado. A visão periférica é muito importante, pois você está numa curva junto com o seu competidor. São muitos detalhes e um dos mais importante é a qualidade da visão”.


Para dar uma dimensão do problema, Alex dá um exemplo. “Se você está no final de uma reta a 260 km/h ou até 304km/h, que é o caso de Interlagos, está a 30cm de alguém na sua frente. Então, nesse campo visual, a sua visão é fundamental. Ter uma boa condição oftalmológica é indispensável para não se machucar, não se ferir e poder regressar para a sua casa”, afirmou.


Tiro esportivo - Para Antônio Stolte, atleta de alto desempenho na modalidade de tiro ao voo, a boa visão ajuda o atleta não só a ver melhor, mas também a ter um maior equilíbrio psicológico. “Alteração de visão mexe com a cabeça e no tiro você tem que esvaziar a cabeça de qualquer tipo de problema. Você tem que se concentrar na modalidade, e se achar que não está enxergando bem, acaba interferindo no resultado”, disse o atleta, que estende essa recomendação a outras modalidades.


Além desses depoimentos, que revelam uma dimensão do esporte que poucos consideram relevante, há os de outras celebridades das pistas e quadras que buscam engajar o público em torno dessa causa. Em vídeos especialmente gravados para a campanha Visão no Esporte, publicados nas redes sociais do CBO, eles alertaram sobre a importância de consultar o oftalmologista para conferir a condição da visão, encontrar soluções para correção de erros refrativos para cada modalidade e avaliar os riscos à saúde dos olhos.


Ginástica e vôlei - Além de ter hábitos saudáveis, como uma alimentação equilibrada, não fumar e evitar álcool, os cuidados com a visão devem estar incluídos na rotina de avaliação médica de qualquer atleta, é o que defende a ginasta Jade Barbosa, medalhista mundial e campeã dos jogos Pan-Americanos. “Seguir as recomendações do oftalmologista pode melhorar sua performance e até intensificar seu bem-estar durante treinos e competições”, declara.


Por sua vez, a medalhista olímpica de vôlei de praia Jacqueline Silva destacou que a boa visão é o que lhe permite se manter atenta a todo o movimento da quadra, às jogadas e, sobretudo, à bola. Para a atleta, “cuidar da visão é importante para quem gosta de praticar qualquer outro esporte, por isso, é necessário consultar um oftalmologista. Faça exames e, se for encontrado alguma deficiência, é possível corrigir com a orientação desse profissional”.


Luta e traumas - Além de problemas relacionados à acuidade visual, o oftalmologista também é o profissional indicado para tratar e projetar formas de se proteger contra traumas oculares, é o que explica o lutador Wanderlei Silva, campeão mundial de MMA e do Pride FC.


“Perdi a conta de quantos golpes e socos atingiram os meus olhos. Por isso, faço um alerta: independentemente de você praticar muay thai ou tênis, incorpore na sua rotina visitar regularmente o oftalmologista para que ele avalie a qualidade de sua visão. Além de diagnosticar e tratar eventuais problemas, esse médico pode orientar você sobre formas de proteger melhor os olhos de socos e pontapés”, comenta Wanderlei Silva.


Já a lutadora do UFC Norma Dumont dá uma dica para quem sonha com o estrelato: “o atleta que quer crescer na modalidade deve ter no oftalmologista um importante aliado. Nas consultas, fale dos traumas que sofreu nas competições, conte suas dificuldades e siga todas as recomendações do especialista”.




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Assessoria de imprensa do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO)

Contatos: (84) 98627-6893 – Francisco Baracho | (61) 98144-2628 - Paulo Henrique

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